'Beijo roubado não conta'.
Eu costumava utilizar desta frase como um lema, querendo e não querendo. Não contava os beijinhos, selinhos, nada e se contasse, perderia-me nos números.
Fazia-me irredutível:
'Eu não quero, me solta, você não tem o direito de encostar em mim.'
E ele apenas abria o sorriso torto mais perfeito do mundo, me apertava agradavelmente e tentava mais algumas vezes, até que disparava um olhar arrebatador em minha direção e tentava fazer charme sussurrando em meu ouvido:
'Você tem certeza?'
Respondia que sim, ironicamente, olhando pra baixo, temendo a revelação do meu tão bem guardado segredo.
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