domingo, 28 de fevereiro de 2010

Me Diz?

Já posso perceber a diferença em algumas pessoas que me deixaram pra trás. Talvez, propositalmente, elas façam isso.. pra me atingir, pra me deprimir, pra me irritar. Não sei ao certo o por quê, mas sinceramente não quero entender. Espero demais de todas, ou da maioria das pessoas e recebo um nada em troca, e é isso que me irrita. Mudar o comportamento, por que? Porque agora estamos mais distantes? Porque não mantemos o nosso velho contato? Porque agora, temos rumos diferentes? Que amizade é essa, que não é capaz de se manter tão forte como antes? Que coisa.. e eu que vivia me dizendo "Magina, isso não vai mudar, vamos continuar as mesmas". Estaria eu, iludida? Ou será que eu sempre soube dessa possível mudança e só não quis acreditar, pra não sofrer antecipadamente? Eis ai.. todas as questões que me rodeiam agora.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Nostalgia.

Tive escolhas, e escolhi partir pra um lado novo, para ares novos. É claro que tive que deixar pra trás pessoas que faziam parte da minha rotina diária, que me queriam bem e que confiavam e espero que confiem em mim. Guardei na memória as lembranças de bons dias passados, mas ainda é bastante estranho chegar na minha sala e não dar de cara com o Gordo, gritar o nome dele e pular em suas costas, não ouvir os chingamentos e reclamações do João, não esperar a Carol chegar pra contar os fatos que aconteceram na noite passada ou então não poder olhar pra Isa e falar: Nossa, você é mais burra que a porta.
E escrevendo esse pequeno texto, a nostalgia me vem à cabeça e paro pra pensar nos bons momentos. Na época, achava tudo aquilo tão péssimo.. tão normal, mas ao avaliar isso hoje e agora, de longe.. posso perceber o quão agradável, o quão maravilhoso era ser estressada, ser briguenta, ser estranha e normal perto daqueles que me ajudaram a construir uma história de vida. Pois bem.. o destino, de certa forma nos 'desuniu', porém em memória levo todos os que passaram pela minha vida em tempos atrás e espero, de coração mesmo que a nossa velha amizade não venha a morrer.. NUNCA.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Minha Atual Felicidade.

Pois bem, minha alegria tem nome, sobrenome, endereço, RG e CPF. Tem dados importantes, sentimentos a flor da pele e ainda por cima consegue me transmitir toda a felicidade do mundo. Ora.. quem é que tem uma alegria assim? Concordemos que é raro se encontrar alguém que queira as mesmas coisas que você, que te entenda, que te ajude, que te deseje. É raro, eu sei.. mas não impossível. Até porque hoje, provo dessa real criatura e descubro segredo por segredo, parte por parte, lance por lance a cada dia que passa, e olha que os dias pra nós são sempre longuíssimos. Como qualquer casal, temos intriguinhas.. sempre por uma bobagem ou outra, mas foi assim que construímos o nosso recíproco sentimento.
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Entenda. Eu não comprei, não aluguei, não emprestei, não descobri.. e nem precisei disso tudo, o destino agiu ao nosso favor e permanece como um dos nossos principais aliados. Foram horas e horas, dias e dias, meses e meses até aqui; até a nossa atual história de amor, história de vida. Nos conquistamos, nos adoramos.. para poder chegar ao tão falado 'amor'. Pois é.. foi tudo tão complicado pra gente, tinha sempre uma pedra no nosso caminho, um obstáculo pra ser ultrapassado e eu confesso que cheguei a achar que não aguentaria, que manter um relacionamento era muito complicado, principalmente por causa de todas, mas poucas diferenças que temos, porém.. de braços dados conseguimos ultrapassar todo e qualquer tipo de coisa que tentava nos impedir de continuar. Chegamos até aqui vagarosamente. E tem gente que vive dizendo que estava escrito nas estrelas, que a gente foi feito um pro outro e que eu tirei a sorte grande. Mas absolutamente ninguém sabe o quão difícil foi manter esse nosso sentimento.
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E depois de tanta história, conseguimos então olhar mais adentro e percebemos que talvez seja isso mesmo. Temos tanta coisa e comum que até parece sonho, mas não é. Eu sei que não. Minha atual felicidade é tão real quanto a pessoa que me causa essa sensação. E pra ser sincera? Eu não quero que isso acabe.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

aprendemos um pouco todos os dias. crescemos um pouco. amamos um pouco. sentimos um pouco. choramos um pouco. alimentamos a saudade. vivemos um pouco, quando devíamos viver muito.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

eu não quero mesmo te perder.



tudo o que eu disser será pouco, pouquíssimo comparado ao real tamanho do que eu sinto. talvez por esse motivo eu nem ao menos tente explicar e detalhar as minuciosas sensações que eu sinto quando do seu lado estou. prefiro guardar pra mim as minhas lembranças maravilhosas, incluindo os nossos momentos tão incríveis. não tão incríveis quanto você, claro. até porque nada se compara à isso. mas ainda assim.. incríveis. eu realmente conto os dias, as horas, os minutos pra poder te ver e não sei mesmo o que seria de mim se você não estivesse aqui. talvez fosse pouco perto do que sou hoje, talvez fosse nada. nada comparado ao que sou quando permaneço do seu lado. tento dizer apenas à você o quanto eu sinto, o quanto eu amo, o quanto eu quero estar com você sempre, a toda hora, a todo momento, mas ainda assim me acho pouco precisa quando se trata dos meus próprios sentimentos e isso se deve ao fato de eu amar demais, de eu sentir demais. e tudo que é demais, é realmente inexplicável.
quando a qualquer hora do dia eu me distraio, meus bobos pensamentos correm pra perto de você e passo a ficar desconcentrada, talvez porque o seu poder sobre mim seja tão grande que eu sempre desejo estar ao seu lado, podendo te abraçar e te beijar o quanto eu quiser, da forma que eu quiser. porque é perto de você que as boas sensações tomam conta de mim. e é perto de você que eu quero continuar estando.
eu te amo muito, muito mais do que você imagina.

'eu não fiz nada pra esse amor nascer,
mas faço tudo pra não se acabar.'

Lágrimas de uma Saudade.

o primeiro parágrafo já tinha conseguido me tirar muitas lágrimas, e por esse motivo eu já sabia o que sentiria ao fim da carta. continuei lendo, sem parar.. querendo chegar ao fim. mesmo estando aos prantos, molhando com minhas lágrimas as palavras muito bem escritas por ele, em uma letra muito legível, porém num rascunho, com rabiscos e etc. consegui compreender todas as minuciosas sílabas que formavam as frases mais lindas que já li ao longo dos meus bem vividos 14 anos. os sentimentos mais bonitos começavam a tomar conta de todo o meu ser. amor, paixão e até mesmo saudade. a saudade que eu sentira ao longo dos tão longos dias que passei longe, geograficamente falando. queria poder me virar e dar-lhe um abraço, o mais apertado que eu pudesse e que minha força permitisse, mas decidi não fazer. continuei a ler, até que então cheguei ao fim, com milhões de lágrimas nos olhos e um rio delas que eu já tinha derramado! olhei pro lado, e pude ve-lo ali, sentado exatamente onde estava no inicio da carta. abracei-o, não me lembro com que força, só lembro que abracei e que pude continuar chorando ainda mais, encostada em seu confortável ombro. me lembrei das horas, das tantas horas com saudade, dos momentos em que nós passamos juntos e pude entender o que eu realmente sentia, talvez não perfeitamente.. mas com toda a ctz era e é amor.