quinta-feira, 21 de abril de 2011

Coração acelerado, correndo contra o tempo que parece correr contra nossa vontade. Somos amantes do amor e nos amamos, com toda a força existente. A sintonia proporcionada parece surreal, como as observadas em filmes de romance: amor a primeira vista, complicações e um final feliz. Parece mentira, não é? No entanto, é real. Uma armadilha foi formada e nós caímos, por sorte. Almas gêmeas se descobrem e o amor acontece como em comédias românticas de primeira: num dia comum, nada de chuva, nada de especial, apenas o dia, a hora e o local correto. Mistura-se o drama. E talvez o suspense. Qual será o final?
O final? Deixa pro destino.

sábado, 9 de abril de 2011

Dez segundos.

Repentinamente, seu coração congela. Não bate, não se move, não pulsa quando você pensa em determinado nome. Sua mente para, passando a não procurar razão nenhuma para tal estresse, tal sensação "anti-sentimento". São sintomas de uma doença incurável, mas não tão duradoura. Durante dez segundos passam-se milhões de pensamentos irracionais e magnificamente dolorosos por sua cabeça. "Chega, eu já não quero mais te ver agora". "Vem, fica perto de mim". "Vai, a porta esteve aberta o tempo todo, sai". "É amor demais, é coisa de Deus".
Mistos. Bipolares. Insensíveis. Irremediáveis.
Confusão formada. Querer ou não? O poder de escolha nem sempre é favorável. A situação pede calma, controle e o inconsciente traz para o consciente todas as dores dos prós e dos contras. Tudo ao mesmo tempo. Tudo ao mesmo tempo. Tudo ao mesmo tempo. Como numa repetição incessante, as marteladas de dor de cabeça, ritmadas, destroem o sentimento de alívio. Os intervalos se acabam, deixa de parecer repetição, parece sequência. Lentíssimo, lento, médio, rápido. Rápido. Rápido. Tão rápido e repentino quanto a sensação do coração congelado dentro de seu peito.
Tudo em dez intermináveis segundos.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Mãos trêmulas e gélidas, parece-se com aquele nosso "primeiro" encontro. Sinto como se a primavera estivesse em seu auge, flores.. É só o que enxergo. E estamos em pleno outono! Como posso ser tão humana e racional, porém tão emocionalmente abalada, boba, tola? Parece ser amor.. Quem sabe? Talvez seja.