sexta-feira, 6 de novembro de 2009

partes reais de um filme imaginário que começam a passar em minha mente, minuto a minuto e pioram a cada súbito pensamento estranho. posso me ver, de costas esperando ações e reações, porém não consigo me mover, não olho pro lado e nem tento arriscar uma corrida. pela minha face, posso perceber que sinto um medo enorme de perder meu companheiro de fé: o sorriso que sempre se fez presente, mesmo nos momentos mais desprovidos de felicidade. um projeto de choro parece querer tomar conta de tudo aquilo que eu chamo de ego, mas por fora tento demonstrar segurança, sem sucesso. compartilho dos meus problemas com alguns anjos, que apelidaram de amigos. compactuo emoções e olhares, porém ainda sinto um vazio. um espaço que não está totalmente completo. lembro-me novamente do filme e mais uma vez paraliso. não me movo. nem ao menos penso. a minha capacidade de respirar sem dor alguma é mínima e ainda que eu me sinta inteiramente forte fisicamente, o emocional se faz pirado, porque querendo ou não .. o núcleo do meu filme ainda se faz incompleto.

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