sábado, 28 de novembro de 2009

e em uma daquelas brincadeirinhas de me fazer rir eu acabei entrando, jogando e agora, já me sinto envolvida ..

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Doces Memórias.

coloquei a mão no fundo do alma e até cheguei a encostar na minha caixinha de lembranças. pude vasculhá-la e manejar uma a uma das minhas pequenas recordações. voltei no tempo e consegui lembrar momento por momento, desde a minha primeira palavra até ontem, passei pelo meu primeiro beijo, pelo primeiro dia de aula, e por todas as outras antigas emoções que hoje .. já não fazem mais tanta diferença ! voltei para a época em que fazer amizades era tão mais fácil, pois não havia tanta desconfiança em relação ao caráter das pessoas. ri alto quando percebi que a minha mente já tinha corrido para aquele velho e primeiro amor. lembrei de tudo, de cada passagem inesperada, de cada choro por bobeira, de cada briga. fiz questão de voltar às minhas brincadeiras de boneca, lembrei de como eu gostava de estar na compania daqueles brinquedos. pude lembrar tb da minha roupa de médica, que eu usava quando alguma delas contraia um resfriado. lembrei da primeira decepção, da segunda, da terceira, da quarta .. e num choque de realidade voltei ao dia de hoje como se nenhum filme houvesse passado, uma lágrima tentou cair, mas fui mais forte .. aquele sonho já tinha sido realidade um dia e por ter certeza de ter aproveitado o máximo possível acabei por me alegrar e se chorei, não foi de tristeza ..

mas por algum motivo,
o tempo parou ..
eu sigo a minha intuição ♪

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

se tenho vocês comigo,
tenho tudo!


me perdi tanto nos meus próprios momentos, que acabei me achando em algum canto da memória. talvez seja consequencia da felicidade, ou até mesmo consequencia da verdade, o que não importa muito agora. tenho perdido horas e horas desconfiando da minha própria capacidade de ser feliz, sem enganos, sem contradições, mas tenho curtido .. bastante todo esse "meu" momento. não que eu seja egoísta, pelo contrário, eu gosto de dividir essa nova felicidade, mas estou me controlando, ou procurando me controlar pra que não perca o suspense, a surpresa. pra que continue assim ..

meu início, meio e fim !
ouvindo: Scracho - Dois Sorrisos e Meia Palavra.


terça-feira, 17 de novembro de 2009

se for sonho, não me acorde !
nos acostumamos a assistir novelas e seriados em que duas pessoas se separam por bobeira, e no ultimo capitulo voltam a se falar, voltam a namorar ou se casam. a situação assistida, pra maioria, é indiferente, porque pensam que são apenas espectadores que dão audiência a tal canal, por não ter mais nada a fazer. outros, se envolvem tanto em tal fato que acabam chorando, sofrendo junto com a personagem e no fim das contas, tem uma decepção .. porque o ultimo capitulo é sempre péssimo, é pior do que o esperado. e talvez isso aconteça porque nós assistimos a um relato de vidas, que chamam de filme, novela, série ou qualquer coisa do gênero. e acabamos esquecendo que tudo aquilo foi escrito, por alguém que idealiza tal momento, tal fato, tal ação e por idealizar tanto .. acaba colocando aquilo em prática, não em sua vida, mas na vida de um personagem, que tem outro nome, outro endereço, outro telefone. que sente outros sentimentos, que vive outra vida ..
então chegamos ao ponto, o autor idealizou um encontro romantico entre os atores principais e colocou em prática, idealizou uma briga feia entre mãe e filha, e colocou em prática. filmou tudo e esperou o dia certo para passar as cenas ! mas e a sua vida real ? será que todos esses autores famosos de novelas são completamente realizados, ou falta um pedaço de vida dentro de cada um ? e porque será que eles não conseguem colocar em prática todos os seus próprios sonhos e desejos, precisam sempre inventar um personagem pra tal coisa ? isso ocorre, porque além de serem autores famosos, perfeitos, cheios da grana, eles são humanos, eles são vida .. e o final feliz, nem sempre chega no ultimo capítulo .. as vezes, ele nem chega ! e isso sim, é vida real ..

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

realmente precisei de um tempo pra mim, pro meu ego. coloquei as ideias em dia e manipulei, pouco a pouco cada sentimento existente aqui dentro. não achei que fosse possível, mas consegui administrar a minha vida, com a de alguém e acho que hoje seria impossível deixa-lo ir embora sem ao menos olhar pra trás com uma lágrima nos olhos. tive que fazer escolhas, e aprendi com a maioria delas. olhei pro futuro, mas não deixei de pensar no passado. me preparei. me agarrei na saudade e me senti mais forte e mais protegida do que nunca. confesso que a dor existiu, mas não tão intensa quanto o imaginado. comecei a ocupar a mente, com algum tipo de exercício. nada físico, nada mental. eu digo exercícios meus, que a minha própria caixinha de lembranças criou para satisfazer o desejo ou a necessidade de me encontrar. parei de viver pros outros e procurei me esconder do passado. joguei pro alto toda a preciosidade de estar envolvida e acabei friamente calculista: a cada momento, uma ação, a cada ação, nenhum sentimento. larguei por meses a minha vida social e decidi parar de ser alienada. vivi pra mim. vivi por mim. a irresponsabilidade me perseguiu, mas consegui driblá-la numa jogada de mestre. reencontrei parte de mim que se fazia paralisada, em busca de um milagre. conquistei amigos. descobri amores. fiz acontecer. escrevi alguns capítulos da minha história interminável e espero, sinceramente, poder chegar ao fim da jornada, com pelo menos .. um meio feliz !

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

partes reais de um filme imaginário que começam a passar em minha mente, minuto a minuto e pioram a cada súbito pensamento estranho. posso me ver, de costas esperando ações e reações, porém não consigo me mover, não olho pro lado e nem tento arriscar uma corrida. pela minha face, posso perceber que sinto um medo enorme de perder meu companheiro de fé: o sorriso que sempre se fez presente, mesmo nos momentos mais desprovidos de felicidade. um projeto de choro parece querer tomar conta de tudo aquilo que eu chamo de ego, mas por fora tento demonstrar segurança, sem sucesso. compartilho dos meus problemas com alguns anjos, que apelidaram de amigos. compactuo emoções e olhares, porém ainda sinto um vazio. um espaço que não está totalmente completo. lembro-me novamente do filme e mais uma vez paraliso. não me movo. nem ao menos penso. a minha capacidade de respirar sem dor alguma é mínima e ainda que eu me sinta inteiramente forte fisicamente, o emocional se faz pirado, porque querendo ou não .. o núcleo do meu filme ainda se faz incompleto.

domingo, 1 de novembro de 2009

a rapidez dos acontecimentos chega a me atordoar, começo a ver estrelas por um momento e logo volto à realidade tão desejada e ao mesmo tempo tão incerta. penso que a minha inocencia me deixe ainda mais confusa, com as milhões de possibilidades existentes. e quando paro pra olhar pra dentro de mim, a unica coisa que enxergo é amor .. muito amor !