terça-feira, 4 de agosto de 2009

aos olhos de quem vê é chuva passageira. mas aos de quem vive é tempestade infernal. costumava ouvir, quando criança. que o sol sempre aparecia depois de horas de chuva. mas na prática isso sempre foi diferente. o céu nublado da minha vidinha medíocre me perseguia a todo momento. a chuva era infinita e o choro piorava ainda mais a minha situação que parecia um bolo de problemas insolucionáveis. o mundo sempre exigiu demais de mim. e eu nunca consegui oferecer o que era necessário. me sentia fracassada. destruída. acabada. e a única palavra que me vinha a cabeça era idiota. sempre me considerei a rainha das idiotices e não me permitia errar de forma alguma. meus amigos distantes. meus pais sinonimos de pressão. o mundo podia estar em volta de mim e ainda assim eu ia me sentir sozinha. o nada me perseguia. eu não sabia como agir. e o remédio pra toda essa maré de problemas era te-lo do meu lado. gostando ou não. eu precisava dele. mais do que nunca ! ele era uma força a mais. um ânimo. um arco-íris que aparecia durante a tempestade interminável. eu tinha tudo o que eu precisava. pais. amigos. irmãos. amor. saúde. mas ainda assim. com todos esses fatores essenciais. eu me sentia vazia. por dentro e por fora. e vivia me perguntando. qual é o significado de uma vida ?

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